30 de janeiro de 2013

Mudança mais que abençoada / Árvore na margem do riacho

Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade e me puseste diante da tua face para sempre. 

                                                                                                                                        Salmo 41.12


Não importa o que venha sobre quem se converteu e se tornou filho de Deus, pois, ao assumir a sua filiação, o Altíssimo assumiu a Sua paternidade. Com isso, o Senhor Jesus, o qual sustenta todo o Universo pelo Seu grande poder, tornou-Se o Sustentador dessa pessoa. Para isso, a única atitude que o Altíssimo pede é que o cristão seja sincero, porque, na sua sinceridade, Ele o mantém. Assim, se você escolher a falsidade, não poderá mais contar com a ajuda divina.

Erra muito a pessoa que mente, ilude, age de forma errada e, depois, sem constrangimento algum, nega que tenha feito o que o diabo mandou. O cristão jamais deve mentir ou enganar; por isso, ainda que você tenha de sofrer por ser sincero, não utilize o engano ou a falsidade. Quem fala a verdade tem Deus ao seu lado. Então, se você errou, confesse e obtenha o perdão e a ajuda do Senhor para ser livre do pecado cometido.

Há muitos que tomam atitudes as quais não são dignas do proceder de um filho do Altíssimo. Eles erram e, como ninguém vê e não é do conhecimento público, enganam os outros. Essas pessoas nem imaginam que tais atos as mantêm debaixo do jugo do inimigo. Com isso, o que desejam nunca se realiza, porque suas orações não são respondidas. O pior é que não conseguem conhecer a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).

Viver na “periferia” da bênção é muito ruim, e quem age dessa maneira vê os outros se destacando na fé, sendo abençoados pelo Senhor e obtendo realizações na vida. Esse indivíduo sempre estará sofrendo, dependendo da piedade e comiseração do próximo, quando deveria estar sendo alvo dos maiores elogios. A falta de sinceridade em tudo faz com que a pessoa viva como aqueles que nunca conheceram a vontade divina, ou ainda pior.

Entretanto, quando tomamos a decisão de confessar ao Senhor os nossos erros a fim de obter o Seu perdão, imediatamente, somos colocados diante da Sua face. Então, as nossas súplicas, orações e determinações são logo atendidas, e o maligno passa a perder todas as batalhas que trava contra nós, porque passamos para a categoria de mais do que vencedores (Rm 8.37). Esse é o modo de usufruirmos o que Jesus conquistou para nós por meio da Sua morte.

Não seria bom servir a Deus de fato? O que você tem a ganhar é muito mais do que poderia perder aqui neste mundo. Por isso, tome agora a decisão mais acertada da sua vida, entregando-se a Cristo sem reserva alguma. Assim, você viverá para sempre diante dAquele que é Senhor nos Céus e na Terra.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares




Árvore Na Margem do Riacho 


Salmos 1:3 

 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. 

O Livro dos Salmos é um devocionário, para os exercícios espirituais regulares do cristão. Por isso, seu primeiro Salmo descreve com clareza quais devem ser as características dos seus leitores. Eis o que ele diz, no verso 3: Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho....” (Salmo 1:3).

O simbolismo botânico é simples e profundo em seu significado. Em uma árvore, o tronco, os galhos, as folhas, as flores e os frutos, tudo depende irrevogavelmente das raízes. E em que as raízes estão fincadas, para a saúde, a beleza e a funcionalidade da árvore. A árvore e os frutos da nossa vida cristã somente funcionam quando nossas raízes pessoais foram lançadas no território do corpo de Cristo, alimentando-se da energia poderosa do seu Espírito.

Por que será que ousamos a aventura de plantar nossas árvores cristãs nos terrenos insalubres dos mega templos marketeiros? Por que teimamos em caprichar nos louvorzões, nos quais repetimos tanto os refrões gospel ao ponto de que, na segunda-feira, não sabemos como testemunhar, diante do realismo “não gospel” da incredulidade dom mundo? Nosso problema é uma questão de raízes. De raízes no rio da vida, onde podemos beber da água viva que Cristo nos oferece. Os cristãos que ousam fazê-lo, assim são descritos pelo salmista: “felizes são aqueles...”

 Pr. Olavo Feijó

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