Cura da síndrome steven johnson

Você já ouviu falar de um Deus que cura? Que para Ele não há impossíveis? O que você irá ler agora é o testemunho de uma obra de maravilha que Deus realizou na vida do meu filho.

Cacoal, 13 de janeiro de 2008.
 O objetivo deste é relatar a experiência que tivemos com o nosso Deus vivo através da vida do nosso filho Gustavo Henrique Rossmann (13 anos).


 Terça-feira, 18/12/07 -   Levamos Gustavo ao hospital pois se queixava de dor na garganta, apresentava febre e dificuldades para engolir. A médica que o examinou pediu que ele fosse internado imediatamente.


 Quarta-feira, 19/12/07 - Nesse dia apareceram sinais que sugeriam ser catapora, então a médica pediu que o Gustavo fosse examinado por um dermatologista que confirmou o diagnóstico. Ao anoitecer ele já não abria mais os olhos e apresentava o rosto e o tórax bem avermelhados, a boca toda ferida e febre constante.


 Quinta-feira, 20/12/07 - As 6:30 da manhã meu esposo veio para fazer companhia ao Gustavo para que eu pudesse ir ao trabalho. Retornei ao hospital às 14 horas e encontrei meu filho num estado três vezes pior! O rosto estava muito inchado, os lábios sangravam, saía uma secreção da boca sem parar e bolhas grandes surgiram no pescoço e no rosto (era assustador). A médica entrou no quarto por volta das 18 horas, olhou meu filho e saiu sem dizer palavra alguma. Passadas mais ou menos umas duas horas veio o dermatologista, examinou o Gustavo e visivelmente preocupado me disse que ele deveria ser encaminhado com urgência para uma UTI porque ele havia desenvolvido a Síndrome de Steven Johnson, e que o estado dele era grave. Disse ainda que podia diagnosticar com precisão pois havia estudado essa doença durante dois anos em Brasília. Pediu-me para que o acompanhasse até a enfermagem onde escreveu um laudo recomendando para que eu entregasse ao médico que recebesse meu filho na UTI. Enquanto ele escrevia foi me dizendo tudo o que poderia acontecer e citava as especialidades médicas que deveriam atendê-lo (eu não fazia idéia do que aquilo tudo significava até o momento em que ele falou sobre o risco de morte). (Fiquei sabendo dias depois que ele disse para uma enfermeira que meu filho não voltaria vivo).
Naquele momento em pensamento eu falei com Deus:  Senhor, eu estou sem chão! Ponha-me sobre a Rocha!
 Enquanto aguardávamos a chegada da ambulância (a UTI mais próxima fica em Ji-paraná a 100Km de Cacoal), o dermatologista entrou em contato com a equipe médica que iria receber o Gustavo e falou sobre os procedimentos que deveriam ser tomados , pois os mesmos nunca tinham tratado de alguém com essa síndrome.
Quando a ambulância partiu, percebi que meu filho estava assustado, apertou minha mão com força e perguntou se ia morrer. Imediatamente respondi que em nome de Jesus ele não iria morrer!


 Sexta-feira, 21/12/07 - Quando Gustavo deu entrada na UTI era quase uma hora da manhã. O médico me pediu algumas informações e depois pediu que eu aguardasse na recepção.
As 6:30 mandaram me chamar. Enquanto caminhava pelos corredores ia dizendo pra Deus que não queria receber uma má notícia. Uma enfermeira estava a minha espera e me tranqüilizou dizendo que estava tudo bem e que o médico tinha autorizado minha entrada na UTI, pois meu filho chorava muito e pedia por mim o tempo todo.
Gustavo apertou minhas mãos fortemente e por três vezes me perguntou se iria morrer. Respondi que não, que a igreja estava orando por ele e que os anjos do senhor estavam ali conosco. Mesmo assim ele continuou dizendo que iria morrer e em meio ao desespero (que eu não podia demonstrar diante dele), derramei minha alma perante o Senhor e supliquei para que Ele ouvisse o meu clamor naquele instante e disse para o Gustavo que iria orar e que ele também me ajudasse a pedir ao Senhor para lhe mostrar os anjos que ali estavam. Assim fizemos. Passados alguns minutos ele me perguntou como eram os anjos e lhe respondi que os anjos viviam em glória e que suas vestes eram resplandecentes. Mais alguns minutos se passaram e apertando a minha mão ele disse que em meio a um clarão surgiram quatro anjos que se puseram ao lado da cama e ambos colocaram as mãos em seu peito.
Naquele momento meu filho chorava e glorificava ao Senhor pela presença dos anjos ali conosco.
Depois desse acontecimento Gustavo não se preocupou mais com a morte, ele ganhou forças e pedia para eu orasse sempre, pois a dificuldade para tomar remédios era grande, ele sentia muita dor. 
Uma norma da UTI foi quebrada - os médicos permitiram que eu ficasse todo tempo ao lado do Gustavo.


 Sábado e domingo transcorreram bem. Às 23 horas do domingo (23/12) a enfermeira me disse que quando amanhecesse o Gustavo sairia da UTI e sugeriu que eu fosse dormir um pouco, pois eles lhe dariam um sedativo.(Depois de cinco noites em claro, pude descansar por algumas horas).


 Segunda-feira, 24/12/07 - Todos os dias foram dolorosos, porém, a manhã desse dia foi mais que dolorosa. O corpo do Gustavo estava queimado das coxas até o couro cabeludo, as pálpebras coladas, cheio de bolhas, de modo que não tínhamos onde por as mãos para auxiliá-lo. A pele queimada começava a se soltar e um simples toque provocava dor.
Duas enfermeiras o trouxeram para o apartamento numa cadeira de rodas e deixaram a responsabilidade de colocá-lo na cama para mim e meu esposo, assim como nós, elas também não sabiam como agir diante de tal situação. Enquanto aguardávamos que providenciassem um colchão d'água, eu e meu esposo com a ajuda de uma enfermeira tentamos colocá-lo numa cama comum e nesse momento a aflição tomou conta pois não sabíamos o que fazer. A enfermeira na tentativa de ajudar apoiou a mão no ombro dele e um pedaço enorme de pele se soltou do pescoço até o ombro, o que fez com que ele gritasse de dor.
Nossa maior preocupação era o que iríamos fazer daquele momento em diante, como ele ficaria deitado quando a pele das costas se soltasse.
Nesse momento entramos em contato com o irmão Mussio e o Pr.Júnior que tentaram conseguir vaga em um centro de tratamento para queimados em várias cidades do país (essa era a recomendação dada pelo dermatologista), porém, todas as tentativas foram sem sucesso.
Ficamos mais tranqüilos depois que acomodamos o Gustavo no colchão d'água.
A médica veio verificar como ele estava e anunciou o banho para as 16 horas, o que deixou meu filho desesperado, pois até então o banho que já era sinônimo de sofrimento, agora que a pele começava a se soltar aumentaria o sofrimento. Gustavo passou o resto da manhã e a tarde apreensivo querendo se livrar do banho a todo custo,e diante da recusa, comecei a lembrá-lo de que tudo que havíamos feito até ali foi mediante a oração em nome de Jesus, e que nós íamos orar pedindo a Deus para anestesiá-lo e que ele não sentiria dor. O nosso Deus é Maravilhoso! Mais uma vez meu filho viveu a intervenção dEle em sua vida. O olho esquerdo se abriu, ele foi caminhando até o banheiro e tomou banho com água do chuveiro (Antes o banho era dado com dois litros de soro morno), e não sentiu dor alguma! Gustavo chorava, mas de alegria e glorificava ao Senhor.
A partir desse momento o banho não foi mais sofrimento.


 Terça-feira, 25/12/07 - As 5:45 da manhã desse dia Gustavo surpreendeu a mim e a irmã Magna que passou a noite conosco; nossa conversa foi interrompida com ele perguntado se estávamos sentindo, quando perguntamos "sentindo o quê?", ele abriu os braços e disse: "Esse frescor! Que gostoso! Jesus tocou em mim!". Nossa alegria foi tamanha...
Às 10 horas da manhã a médica veio anunciar que o Gustavo ia se mudar para o quarto de isolamento que havia sido desocupado logo cedo. Pegamos nossos pertences e nos dirigimos com ele para o quarto que ficava próximo dali. Acomodamos o Gustavo na cama e enquanto arrumávamos nossos pertences, eu, meu esposo e a irmã Magna, o ouvimos dizer: "Deus está desacelerando o tempo na Terra para acelerar o tempo da minha cura que será em três dias". Surpresos, corremos até ele e chorando ele disse que tinha ouvido a voz do Senhor dizendo que iria curá-lo em três dias.
Como crer nessas palavras diante da situação em que meu filho se encontrava? Somente pela fé.
 Muitos me ouviram dizer: Meu filho será curado em 3 dias, mas quando olhavam para ele... não acreditavam.
 Mas a palavra começou a se cumprir! Deus acelerou o tempo da cura de fato!
A sonda começou a sair sozinha na quarta-feira dia 26.
O dia 27 foi melhor ainda! O Gustavo abriu os olhos, e na sexta-feira (28/12) pela manhã quando completava o terceiro dia, o Gustavo não tinha mais bolhas, elas secaram de uma forma que quando se soltavam ele não sentia dor com a pele exposta. 
A médica entrou no quarto anunciando que os exames estavam normais, que iria tirá-lo do soro e só não daria alta naquele dia porque queria verificar como o Gustavo iria se comportar sem o soro, mas que ele iria pra casa na segunda-feira (31/12), o que de fato aconteceu.
 Sábado, 29/12/07 o Gustavo que só tomava líquido gelado nesse dia comeu dois pães de queijo pela manhã.
Domingo dia 30/12/07, comeu uma minipizza e continua comendo que é uma maravilha...
Não houve sequelas. Louvado seja o Nome do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Amém.

“Não há deus tão grande como o nosso Deus”. Aleluias!