20 de fevereiro de 2013

O QUE HAVIA NA ALDEIA / Jornada nos Salmos - Escudos (Sl 3)

E mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia.

                                                                                                     Marcos 8.26

Nada do que Jesus fez ou ensinou foi sem motivo. Ele era dirigido pelo Espírito de Deus e, por isso, fazia o que o homem normal não consegue realizar. Seus ensinamentos despertavam e levavam fé às pessoas. Sempre que algo lhe chamar a atenção na divina Palavra, ore a respeito e peça ao Senhor que lhe mostre a lição a ser aprendida, pois, sem dúvida, ela lhe fará bem.

Cristo havia entrado em Betsaida quando algumas pessoas Lhe trouxeram um cego, rogando-Lhe que o tocasse. Ora, nos dias do Seu ministério terreno, nem sempre os pedidos eram atendidos na íntegra pelo Senhor – e, hoje, também isso acontece. Podemos ter certeza de que cada caso é um caso, mas é fato que todos nós, para sermos bem-sucedidos, devemos pedir a orientação divina.

Jesus atendeu àquele pedido; no entanto, para que o milagre ocorresse, era preciso tirar aquele enfermo da aldeia. Então, agindo de um modo diferente do usual, Cristo cuspiu nos olhos daquele homem e impôs Suas mãos sobre ele, a fim de que fosse curado. O Mestre perguntou se ele enxergava alguma coisa e, em seguida, impôs, pela segunda vez, as mãos sobre o cego, pois ele só conseguia ver os homens como árvores (Mc 8.24).

Depois dessa nova imposição de mãos, o homem, olhando firmemente, ficou restabelecido, garantindo a Jesus que via bem e distintamente cada um dos que ali estavam. A seguir, o Senhor o mandou para casa e ordenou-lhe que não entrasse na aldeia. O motivo que levou o Mestre a fazer isso é algo que não entendemos. O que pensaram as pessoas que levaram aquele homem ao verem que Cristo lhe ordenou voltar para casa sem passar pelo povoado?

Há perguntas cujas respostas só saberemos quando chegarmos aos Céus. Tudo o que o Senhor diz e faz tem uma importância tremenda, por isso sempre dê ouvidos ao que Ele o manda fazer. Os que deixarem para depois – quiserem examinar Suas ordens ou não atendê-las de pronto – aprenderão tarde que erraram em não cumprir o que Ele lhes ordenara.

O que havia em Betsaida? Seria a incredulidade que faria o homem voltar a ser cego? Aquele lugar era dominado por um demônio que não deixaria o poder divino operar? No meio dos seus, aquele homem não exerceria a fé, ou, se voltasse à aldeia, negaria a fé e tornaria a ser cego? Como ainda não entendemos tudo, o melhor sempre é fazer o que o Salvador nos diz, porque Ele conhece todas as coisas (Sl 33.13-15).

Se a orientação para que não voltasse à aldeia não fosse necessária, o Senhor não a teria dado. Quando Deus falar algo, não discuta; faça-o! Ele fala pela Sua Palavra.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

Jornada nos Salmos - Escudos (Sl 3) 




Salmos 3:3 

 Porém tu, SENHOR, és um escudo para mim, a minha glória, e o que exalta a minha cabeça. 

Quão feliz é o homem que tem encontrado satisfação no Senhor, e que tem percebido Seu amor e cuidado. Ainda citando o salmo 3, observamos que Davi, mesmo em tempos de guerra, reconhecia a proteção de Deus e seu cuidado. O salmista percebia que só existe um motivo pelo qual ainda estava de pé: o Criador o estava protegendo como um escudo.

Nos relatos do mundo antigo, havia diversos tipos de escudo. Alguns eram usados com a finalidade de ser uma arma adicional de combate, outros eram tão grandes, capazes de esconder todo o corpo do guerreiro. Não sei afirmar exatamente qual escudo Davi tinha em mente quando escreveu este salmo, mas uma coisa está clara: Ele sabia que Deus o estava protegendo e que lhe daria triunfo em meio a adversidade.

Eu sei que você tem enfrentado dias trabalhosos, de grandes desafios. Dou-te um conselho: se esconda na proteção que temos em Deus! Proteja sua fé, seus ideais, os projetos que Ele lhe entregou debaixo do sangue precioso de Jesus Cristo. Se a batalha é do Senhor, você a terminará com vitória!

Pastor Sérgio Fernandes




Nenhum comentário:

Postar um comentário