18 de fevereiro de 2013

CUIDADO COM AS SUAS ATITUDES / Deus Usa O Que Temos Nas Mãos

O que escarnece do pobre insulta ao que o criou; o que se alegra da calamidade não ficará impune.  

                                                                                                     Provérbios 17.5


Uma vez, ao comentar com certo pregador sobre uma igreja onde eu havia recebido a cura da minha visão, ele escarneceu dela, dizendo: “Ah! Aquela cocheira de animais”. Ele se referiu desse modo porque aquele templo era de madeira, feita por pessoas não profissionais, e, por isso, não tinha aparência bonita. Fiquei muito triste com tal comentário; então, por educação, apenas disse em meu coração: “Pois é, parece uma cocheira, mas foi lá que fui curado”.

Na época, eu era membro da igreja desse pregador – cujo templo era bonito e moderno –, e ele era médico. Eu estava com 22 anos, trabalhava vendendo roupas de porta em porta. No momento em que ouvi aquelas palavras, veio ao meu coração o desejo de mostrar-lhe que eu não havia gostado do que ouvi, mas a prudência me ajudou a evitar ser áspero com o anjo da igreja. Na noite da minha cura, eu voltara de um culto na nossa congregação, quando resolvi entrar naquela “cocheira”.

O Senhor proíbe que escarneçamos dos humildes, principalmente dos que são chamados para fazer a vontade dEle. A palavra pobre, nesse versículo, diz respeito ao necessitado, que pode ser alguém com falta de bens materiais ou da Palavra de Deus. Ora, quem não tem a luz dos Céus é cheio de problemas, toma atitudes indevidas muitas vezes e, por estar no caminho do mal, não tem noção do certo e do errado.

Os problemáticos precisam de misericórdia, que gastemos o nosso precioso tempo em oração para que possam ser libertos do império das trevas. Se deixarmos o diabo nos usar para envergonhá-los, estaremos insultando o Criador. Por que esse prazer mórbido de escarnecer de alguém? Ora, qualquer pessoa que não tem a graça divina pode ser usada pelo inimigo do modo mais sujo, mas os que insultarem o Senhor não ficarão sem castigo!

Outra atitude perigosa é alegrar-se com a calamidade de alguém, mesmo que ele seja uma pessoa que detesta você e o prejudica. A calamidade é uma obra de Satanás para envergonhar, machucar e matar alguém. O Senhor deseja que todos venham ao pleno conhecimento da Verdade para que possam ser salvos. Por isso, sempre ajude quem estiver em dificuldade, pois, desse modo, você estará dando condições a essa pessoa de não ser tragada pelo adversário.

Você agradará ao Senhor ao aproveitar as oportunidades para anunciar as Boas-Novas. Nessas horas, todos dão ouvidos à Verdade. Ao ajudar os necessitados, você será lembrado diante do Pai como um filho obediente, pois Ele nos ordenou que sejamos misericordiosos com quem sofre alguma calamidade (Mt 5.7; 1 Pe 3.8). Assim, o coração do Senhor se alegrará com a sua obediência.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares




Deus Usa O Que Temos Nas Mãos 

Êxodo 4:2 
 E o SENHOR disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara. 

O Senhor Jeová provoca um encontro com Moisés e, de uma forma inacreditável, o convoca para enfrentar o poderoso faraó e para liderar a libertação do povo hebreu. Moisés, sensatamente, disse ao Senhor que o povo iria exigir alguma evidência da sua autoridade. “Então o Senhor perguntou – O que é isso que você tem na mão? – Um bastão, respondeu Moisés” (Êxodo 4:2).

Nas mãos de um pastor experiente, o bastão era uma importante ferramenta de trabalho. Com seu cajado, o pastor orientava e protegia suas ovelhas. Era uma arma contra s ameaças. O bastão capacitava o pastor e dava segurança ao rebanho. Ao mostrar ao Senhor o que tinha nas próprias mãos, é bem possível que a resposta simplória de Moisés não tivesse alcançado a extensão da pergunta do Senhor.

Quando lemos o desenrolar da história, porém, vamos entendendo os objetivos do Senhor. Entendemos que foi Jeová quem criou e adestrou as mãos de Moisés. Entendemos que a tecnologia para o uso eficiente do bastão também foi originada no Senhor. E entendemos, ao final da história, que os recursos que o Senhor nos oferece, quando nos convoca, sempre serão suficientes para vencer os desafios. Seja trabalhando com ovelhas, seja trabalhando com gente. Vale a pena, então, acreditar que Deus sempre usa aquilo que temos nas mãos.

Pr. Olavo Feijó

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