12 de dezembro de 2012

Quando a Bíblia é achada

Pr. Olavo Feijó

2 Reis 23:2 


O rei subiu à casa do SENHOR, e com ele todos os homens de Judá, e todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro da aliança, que se achou na casa do SENHOR. 

Josias foi coroado rei de Judá, após uma série de governantes iníquos e idólatras. Ele seguiu o exemplo de Davi e procurou ser obediente ao Senhor. Uma das suas obras significativas foi a reconstrução do Templo de Jerusalém, sucateado pelos reis anteriores. Pois foi em meio a restauração do Templo que o Livro da Lei foi achado, coberto pela poeira dos muitos anos de esquecimento. Impactado pela mensagem do manuscrito, Josias resolve compartilhar a Bíblia com o povo: “Então o rei leu diante deles todo o Livro da Aliança que havia sido achado no Templo.” (II Reis 23:2).

Por mais que um remédio tenha o poder de curar, sua atuação torna-se inutilizada, caso seja engarrafado hermeticamente e escondido no fundo de uma adega. Assim é a Bíblia. Ela nunca deixa de ser o poder de Deus. Não raro, entretanto, pessoas e povos são destruídos espiritualmente, pela omissão daqueles que conhecem as Escrituras e as escondem.

A Bíblia é achada quando os filhos de Deus procuram proclamá-la, vivendo-a. Quando a Bíblia é “achada” e vivida, o mundo é impactado. “Esconder a Palavra no coração” não significa enfurnar a Bíblia. Pelo contrário: seu sentido é vivenciar as revelações do Espírito, quando a lemos. A Bíblia que pomos em prática é como a “cidade situada sobre o monte”. O amor de Deus é liberado, quando a Bíblia é achada.

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