25 de abril de 2013

A CEGUEIRA DO PECADO

E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles.

                                                                                         2 Crônicas 30.10


A pior coisa que pode acontecer a alguém que conhece o Senhor é perder o amor por Ele. Aquele a quem isso sucede embrenha-se cada vez mais no reino das trevas, e, a partir desse erro, os sofrimentos passam a ser uma constante em sua vida. Há quem já esteja tão tomado pelo maligno que não sente mais desejo de voltar para o Pai, apesar de estar provando o quanto o diabo é mau. O que está afastado do Altíssimo não percebe que é o responsável pela própria penúria.

Pelo fato de se distanciar do Senhor, a visão espiritual dessa pessoa acaba e, se não houver arrependimento, o fim dela será terrível. Quando o rei Jeroboão dividiu o reino de Israel, levando dez tribos a formarem o reino do Norte, que ficou com o nome de Israel (1 Rs 11), ele era a esperança de milhares que não suportavam o fardo pesado do rei Roboão. Mas o que se viu a seguir foi o pior que lhes poderia ter acontecido – eles se deram à feitiçaria.

Já com o reino de Judá sucedeu o contrário. Apesar de ter havido uns reis imprudentes em Judá, a maioria foi temente a Deus. Ezequias, por exemplo, filho de Acaz, que foi perverso nos dias do reinado de seu pai, viu o reino do Norte ser invadido pelos assírios e os cabeças do povo serem levados em cativeiro, de onde nunca mais voltaram. Ao assumir o reinado de Judá, logo tratou de trazer seu povo ao Senhor (2 Cr 29.1-11).

Com isso, o reino de Ezequias  o qual contava com a ajuda de Isaías, um profeta muito usado pelo Senhor  foi estabelecido. Alguns anos mais tarde, quando Senaqueribe quis invadir seu território, Ezequias provou ser homem de Deus, resistindo à invasão do inimigo. O resultado da ousadia do rei assírio foi desastroso para este intruso, pois voltou à sua terra depois de ter visto um anjo de Deus matar 185 mil dos seus soldados em uma noite (2 Rs 19.35).

Em seus dias de apogeu, o rei Ezequias foi mais prudente do que seus antecessores, pois buscou o Altíssimo. Com tudo dando certo, ele decidiu comemorar a Páscoa em Jerusalém e sentiu que deveria convidar de Israel as pessoas que não haviam sido levadas cativas pelos assírios. Assim, o rei mandou que os correios fossem de cidade em cidade chamá-las para se juntarem a ele nessa comemoração. Já não havia temor de Deus em muitos deles, pois riram e zombaram daqueles que lhes davam o convite (2 Cr 30).

Hoje, muitos “doutores e sábios” da nossa geração têm esse mesmo desprezo ao ouvirem a respeito da salvação em Jesus. Diante disso, por acharem que não precisam do Todo-Poderoso, sofrerão amargamente no lago de fogo ardente por toda a eternidade. No entanto, mesmo sabendo disso, não deixe de falar do amor de Deus, pois alguns darão ouvidos a essa mensagem.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares




Somos Estrangeiros Neste Mundo 

1 Pedro 2:11 

Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. 

Pedro, na sua Primeira Carta, chama nossa atenção sobre nossa conduta neste mundo. "Queridos amigos, lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo." (I Pedro 2:11).

Ao enfrentar a natureza de nossa cidadania definitiva, o apóstolo explica o significado de sermos embaixadores do Reino de Deus. O embaixador é estrangeiro e tem a obrigação de representar bem seu próprio país. Por isso, uma de suas obrigações é a de viver em um nível de tal excelência, que sua nação de origem seja respeitada e bem representada.

Somos embaixadores do Rei. Do Rei Jesus Cristo. Nossa passagem pela Terra tem objetivos bem definidos pela Bíblia. Um dos objetivos foi explicitado por Jesus: "Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que eles vejam as vossa boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus". Por causa disso, Paulo declarou: "Não vos conformeis com este mundo". Imitar o mundo é renegar os valores da nossa cidadania celeste. É dizer a este mundo que tanto faz ser cristão ou não ser de Cristo. Daí a insistência de Pedro: "Lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo". Estrangeiros neste mundo, porque embaixadores do Rei.

Pr. Olavo Feijó


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